quinta-feira, 30 de junho de 2011

Doença rara quase leva jovem britânica à morte.


   "Eles me disseram que não havia garantia de sucesso com o transplante e que eu poderia não sobreviver à cirurgia, mas se eu não fizesse a operação, minha expectativa de vida era de um ano. O transplante me deu minha vida de volta", diz ela.
"Eles me disseram que não havia garantia de sucesso com o transplante e que eu poderia não sobreviver à cirurgia, mas se eu não fizesse a operação, minha expectativa de vida era de um ano. O transplante me deu minha vida de volta", diz ela.
 Doença que destrói o sistema imunológico e pode levar a leucemia e problemas respiratórios  foi constatada em uma  jovem mãe britânica,  Spacey Sheppard, de 23 anos que esteve à beira da morte e hoje  se recupera depois de estar entre as primeiras pessoas do mundo a receber o diagnóstico de uma rara doença hereditária.
Os médicos não conseguiam explicar a razão dos problemas de saúde de Sheppard, pesquisadores da Universidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, descobriram que ela não produzia células dendríticas, que são parte fundamental do sistema imunológico e ajudam a combater infecções. A síndrome de deficiência imunológica foi batizada pelos cientistas de DCML.
Transplante
Após o diagnóstico, Sheppard passou por um transplante de medula óssea.
"Agora, consigo andar distâncias curtas. Ainda preciso de oxigênio, mas muito menos que antes, e não preciso mais de respirador à noite. Eu tenho uma filha de três anos então tem sido maravilhoso estar em casa com ela e fazer atividades que antes não conseguia. A diferença é incrível".
A filha de Stacey, Ellie, nasceu prematura
(Foto: Newcastle Evening Chronicle)
O médico Matthew Collin, que tratou Sheppard e liderou a pesquisa na Universidade de Newcastle, diz que a identificação desta síndrome de imunodeficiência foi importante porque gerou a confiança necessária para a realização do transplante e ofereceu uma chance real de cura para a paciente.
"Também foi importante para que se acabasse com o risco de leucemia e outros tipos de câncer da mesma maneira que o transplante de medula já é usado para salvar as vidas de pessoas com câncer de sangue".

"Eu ficava tão sem ar que eu mal conseguia me mover. Coisas simples se tornaram impossíveis. Eu perdi peso e eu não tinha nenhuma qualidade de vida", conta Stacey

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