quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Escolas comemoram a chegada da primavera com o desfile pelas ruas da Barra 
23 de setembro é a abertura da primavera, estação que fica entre o inverno e o verão, época que na natureza ocorre o florescimento e reproduções de varias espécies de árvores e plantas.
Comemorando a chegada dessa estação, alunos da Escola Municipal Deputado Afrizio Vieira Lima e Escola Alegria do Povo, desfilaram pelas ruas da Barra de Caravelas fantasiados de borboletas, flores, joaninhas e pássaros com objetivo de chamar a atenção para a natureza e o colorido de suas flores.








domingo, 18 de setembro de 2011

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dia mundial de limpeza de praias movimenta sul da Bahia
Ação conta com apoio de voluntários e busca sensibilizar comunidade para o problema do lixo
O Projeto Baleia Jubarte e o Patrulha Ecológica Escola da Vida realizam neste sábado, 17, a limpeza nas praias do município de Caravelas, extremo sul da Bahia. A ação, que terá início às 7 da manhã em Barra de Caravelas, faz parte da comemoração do Dia Mundial de Limpeza de Praias, celebrado, geralmente, no terceiro sábado de setembro. O evento é marcado pela ação de voluntários que vão às praias coletar o lixo encontrado no local, responsável, muitas vezes por poluir mares e impactar negativamente na qualidade de vida dos animais marinhos. Em Caravelas, a ação, que já está em sua 15ª edição, é feita em parceria com a Associação Sócio-Ambiental Jogue Limpo.
O Dia Mundial de Limpeza de Praias mobiliza e chama a atenção da comunidade, de estudantes e do poder público local para a necessidade da realização de ações conjuntas em prol da melhoria da qualidade de vida do ambiente costeiro, com especial atenção à biodiversidade do Banco dos Abrolhos, maior  berçário reprodutivo das baleias jubarte em todo o Atlântico Sul Ocidental. Apenas na edição do ano passado, cerca de 700 quilos de lixo foram recolhidos, em um único dia, ao longo de um trecho de 7,3 km. De acordo com o coordenador de educação ambiental do Instituto Baleia Jubarte, Kid Aguiar, “a ação é fundamental para sensibilizar a comunidade para a questão do lixo, que traz consigo uma série de complicações para o meio ambiente e para a saúde do planeta. As pessoas precisam se conscientizar que atitudes simples como esta fazem a diferença e devem ser feitas rotineiramente, pelo menos enquanto ainda houver pessoas que jogam lixo nas ruas ou em locais indevidos”, afirma.
 Para garantir forte adesão à campanha, diversos parceiros locais que também atuam na área ambiental foram convidados a participar e apoiar esta ação. A campanha conta com a coordenação e a participação do Patrulha Ecológica – Escola da Vida, do Instituto Baleia Jubarte, da Organização Sócio-Ambiental Jogue Limpo, ZM Embalagens – Saco oxibiodegradável para lixo, da Prefeitura Municipal de Caravelas, da Cepene, da Ecomar, do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, do Supermercado Supermais, da Arekypa Beer e do Restaurante Tio Berlindo.

Fonte: caravelasnews

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ivete Sangalo faz show para vítima de camarote em SP

A cantora Ivete Sangalo realizou show nesta quarta-feira (7)  na Zona Sul de São Paulo para vítimas da queda de um camarote durante apresentação que ela fazia no último dia 20 de agosto, no Anhembi, Zona Norte. Na ocasião, 35 pessoas tiveram ferimentos leves, de acordo com o Corpo de Bombeiros. De acordo com análise preliminar da perícia, o acidente foi provocado por sobrecarga.  Em discurso emocionado nesta quarta, Ivete voltou a dizer que não parou a apresentação para evitar tumulto maior.
"Vocês não têm idéia do desespero que me tomou naquele momento. Eu pensei assim: meu Deus o que vou fazer? O que vou decidir? Eu decidi não criar um tumulto maior porque na minha frente tinha 30 mil pessoas que queriam assistir ao show.
Me certifiquei de que todos estavam bem. Fiz questão de ligar para um por um dos que se machucaram. Foram de um carinho absoluto comigo. Me trataram com muito respeito e muito carinho. Sabe o que aconteceu naquele dia? Deus fez de tudo para não acontecer uma coisa pior. Eu agradeço a Ele por ter sido da melhor forma", disse Ivete.
Ivete agradeceu a compreensão das vítimas e à plateia por dividir com ela algo que estava deixando seu coração "pequenininho. "Hoje ele está enorme", afirmou.  "Este show é uma continuação do show que aconteceu no Anhembi. Eu quero dizer a vocês que esse foi o caminho mais agradável, mais delicioso de tentar rever uma conta da qual nenhum de nós tem culpa, mas sim, responsabilidade. São duas coisas completamente distintas, responsabilidade e culpa. E sobre uma coisa da qual eu tenho apenas responsabilidade, eu faço questão de cumprí-la como prometido. Por isso estou aqui hoje,  para dar a vocês aquilo que vocês foram lá ver no Anhembi. A vida prega muitas supresas em todos nós, não exatamente só para mim, mas para todos.
Que isso nos sirva de exemplo, para seguir esse exemplo. Eu agradeço a compreensão daqueles que estiveram lá. E agradeço por terem vindo dividir comigo hoje uma coisa que estava deixando meu coração pequenininho.
 Só que hoje ele tá enorme”, disse Ivete. Logo depois de falar ao microfone, Ivete desceu as escadas e foi a um local reservado do lado direito do palco onde distribuiu beijos para vítimas que foram ao show e que enfrentavam dificuldade de locomoção: uma delas, em cadeira de rodas, chorou após o abraço da cantora. Ivete também ganhou presentes de fãs, entre os quais, um boneco de pano, um quadro e camisetas.
A cantora foi ovacionada pela plateia antes e depois do discurso. Antes do início do show, fãs de Ivete Sangalo falaram sobre o acidente. "Eu até brinquei no dia, antes do acidente, dizendo que queria saber o registro do engenheiro que montou o palanque porque se desse problema eu iria atrás dele", disse a engenheira Daniela Alves, de 30 anos. Ela estava com um grupo formado por mais seis engenheiros no show marcado pelo acidente. "A empresa correu o risco de fechar", disse o colega de trabalho de Daniela,  João Paulo Murolo. Namorada dele, a nutricionista Beatriz Feres contou que teve a calça rasgada e um ferimento na perna direita. "Na hora que caiu tudo, pulei e desci. Só tive o reflexo de segurar os óculos", lembrou a também engenheira Maíra de Toledo.


Fonte: G1Bahia

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Escolas da Barra comemoram os 199 anos da independência do Brasil.

No dia 7 de setembro de 1822 Próximo as margens do Rio Ipiranga  D. Pedro I,  gritou “Independência ou Morte!". A partir daquele momento o Brasil passou a viver uma nova fase de sua historia.
Nasce aí um novo país, o Brasil deixa de ser colônia de Portugal pra caminhar com suas próprias pernas. Por isso a data é muito importante para todos os brasileiros porque marca sua independência. Hoje, todas as cidades brasileiras comemoram esse dia com temas voltados a historia desse país gigante por natureza. A Barra de Caravelas não podia ficar de fora desse dia especial, e envolvido nesse patriotismo as escolas Dep. Afrizio, Alegria do Povo e a Creche Vovó Cedília. 
Realizaram no dia 06 de setembro de 11, o desfile homenageando os 199 anos de independência do Brasil. O ato teve inicio as 09h00min h, com hasteamento da bandeira, ao som do hino Nacional executado pela Filarmônica Lira Imaculada conceição (FLIC), e contou com a presença de autoridades municipais, pais e alunos. 
O desfile saiu da Praça Nossa Senhora da Conceição e tomou as ruas do povoado acompanhado por dezenas de pessoas.
As escolas trouxeram pra avenida temas pertinentes, e de conscientização, à preservação da natureza, a ala das queimadas, a importância da reciclagem, “crianças trajavam roupas feitas de materiais reciclados como papelão, copo descartáveis e outros”.

Com um número auto de participante e presenças dos professores as escolas em duas horas de desfile encantaram o público, com um desfile simples e muito interessante. Pudemos ver a felicidade dos estudantes em participar desse momento marcante  para a história de nossa comunidade.











  


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Filarmônica de cara nova, valoriza patrimônio histórico de Caravelas


A Filarmônica Lira Imaculada Conceição nasceu da iniciativa dos moradores do povoado de Barra de Caravelas de resgatar as atividades da antiga filarmônica existente ali. A antiga filarmônica, que então chamava-se “Filarmônica Lira Conceição”, havia sido inaugurada em 1936 e esteve em funcionamento até meados da década de sessenta. Os instrumentos ficaram guardados por muito tempo no sótão da Igreja Católica e como já não se encontravam em estado de funcionamento, tiveram que ser vendidos ao ferro velho.

No dia 08/12/2000 a Filarmônica foi re-inaugurada então com o atual nome de “Filarmônica Lira Imaculada Conceição” e desde então enfrentou muitas dificuldades financeiras para a aquisição de instrumentos, estruturação de sua sede e remuneração do maestro e dos músicos. Nos últimos anos, a FLIC, como também é conhecida,  vem avançando através de pequenos apoios dos governos municipal e estadual e conseguido adquirir instrumentos novos, uniforme, entre outras vitórias.


Através de recursos próprios e doações, na última semana o prédio recebeu melhorias, como reparos nas paredes e pintura externa. Durante 2 dias os alunos e apoiadores se revesaram na reforma, o que foi muito bem recebido pelos moradores locais e turistas que por aqui passam.

O garimpo na lama, ou será pesca de siri?


Segundo os relatos dos moradores mais antigos, as ferramentas usadas e as estratégias da pesca do siri misturam elementos culturais indígenas, portugueses e da cultura negra.
Em edições anteriores falamos do trabalho desenvolvido por mulheres barrenses em relação à pesca artesanal, e agora vamos voltar a este assunto, para tratar da pesca do siri feita durante a maré grande na praia da Barra.
A marisqueira ou pescadora artesanal, além de pescar, descascar o camarão, e tratar o peixinho, encontrou outra alternativa para sua sobrevivência. Quando o mar fica totalmente seco, em uma área que se estende da praia do Grauçá ao Riacho do Aracaré, é possível observar muitas mulheres trabalhando no costão. Como se fosse um grande garimpo, ali as marisqueiras pescam o siri de maneira bem artesanal.
“Ainda com água baixa é possível pescar de puçá, porém quando o mar está seco, se forma um grande lamaçal misturado ao cascalho, com resto de ostra morta, que pode cortar os pés de quem andar descalço por toda aquela área”, contam as pescadoras.
É nesse ambiente, porém com os pés protegidos por tênis velho ou botas, que essas mulheres se lançam à caça do siri. “pra gente pegar o siri basta usar o gancho e puxar ele para fora da toca depois jogar no samburá”, contou  Maria D`Ajuda Cosma Cidade.
Segundo Maria Gorette Almeida Juca o período da pesca é apenas de quatro dias, a melhor época é com a lua nova por que se pesca mais siri. “Por isso em alguns dias tem tanta gente na praia. Mais de 15 pessoas passam pelo o local durante o dia, e  mesmo com tanta gente é possível pescar um samburá de siri, outras marisqueiras pegam meio, mas todo mundo consegue pegar o suficiente para vender”, afirmou a pescadora.
Depois de beneficiado e vendido por 10 reais o quilo de catado, o produto é levado por atravessadores pra várias partes do país, principalmente Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.
O siri tem muito valor no mercado gastronômico. É possível fazer vários pratos especiais, principalmente da culinária baiana. 
A pesca artesanal de siri é uma rica manifestação da nossa cultura, ainda que pouco reconhecida e valorizada. Segundo os relatos dos moradores mais antigos, as ferramentas usadas e as estratégias da pesca do siri misturam elementos culturais indígenas, portugueses e da cultura negra. São conhecimentos testados ao longo de muitas décadas e que foram se fixando na prática popular de modo que as mães vão passando os ensinamentos para as filhas, e assim por diante.
Essa é uma maneira inteligente de sobrevivência, usar os recursos do meio ambiente sem destruir a natureza. Assim homem e meio ambiente vivem em harmonia e todos saem ganhando. Quer conhecer o garimpo de siri? Venha até a comunidade de Barra de Caravelas e veja esse interessante sistema de pesca artesanal.