quarta-feira, 2 de maio de 2012

Presidente da Fundação Mamãe África de Caravelas defende inclusão produtiva para os quilombolas do extremo sul da Bahia


Segundo o site "Teixeiranews", a Fundação Mamãe África de Caravelas, que é regida pelo Ministério Público do Estado da Bahia, chancelada pela Universidade de Brasília e celebrada como a principal entidade regional que representa as políticas sociais em favor das comunidades tradicionais remanescentes de quilombolas, instituição que não administra recursos públicos e vive exclusivamente das doações profissionais dos seus sócios para atuar nas ações voluntárias de consolidação dos programas que buscam assegurar os direitos e garantias dos negros do extremo sul, defende a política de inclusão em busca de um desenvolvimento econômico e social, além de uma união entre o governo federal, estadual e municipal para efetivação das ações de inclusão produtiva para os quilombolas da região. São nos municípios de Alcobaça, Caravelas, Nova Viçosa e Ibirápuã que está concentrado o maior número de comunidades quilombolas e a Fundação Mamãe África de Caravelas é a principal entidade regional que representa a luta pela liberdade da raça e dirige o processo de reconhecimento das comunidades para o fortalecimento e o resgate histórico e manutenção destas regiões.
Segundo o jornalista Athylla Borborema, presidente do Conselho Administrativo da Fundação Mamãe África de Caravelas, hoje, o extremo sul baiano é uma das regiões que mais crescem no país, mas o desenvolvimento não vai acontecer se os negros não forem incluídos neste processo, já que esses são mais da metade da população. E o esforço do resgate histórico e social destas comunidades, busca num sistema social, a união do governo federal, estadual e com a importante participação das prefeituras. “Cada um tem sua importância fundamental, existe um comprometimento da nossa história e com as nossas raízes”, ressaltou o presidente. A defesa da Fundação Mamãe África de Caravelas, dá-se em razão da ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, ter assinado no último dia 23, no Palácio República dos Palmares, o termo de compromisso para ações integradas nas comunidades quilombolas. O termo é voltado para as áreas de infraestrutura, qualidade de vida e desenvolvimento local, inclusão produtiva, direitos e cidadania. As ações e o plano de trabalho foram definidos pela Secretaria de Estado da Mulher, Cidadania e dos Direitos Humanos, mas serão executados por todas as esferas do governo.




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